quinta-feira, 29 de março de 2007

Influenciando Ídolos

Sair de casa e deixar a família depois de ler um livro. Quem pode dizer que fez isso? Robert Zimmerman fez. Após a leitura do clássico de Jack Kerouac, On The Road, o menino judeu, bem-apessoado e razoavelmente bem nascido numa pequena cidade americana teve coragem e saiu de casa para ganhar Nova York.

Robert Zimmerma já não era mais o seu nome, em homenagem ao poeta galês Dylan Thomas, Robert decidiu se chamar Bob Dylan.

Como os outros garotos, demonstrou interesse pela rebeldia de James Dean bem como por motocicletas e jaquetas de couro. Mas não era o rock que fazia sua cabeça. Ouvia pelo rádio, tarde da noite, programas de música americana de raiz, o country e o blues. Muito novo, decidiu ser cantor embora tivesse uma voz roufenha e a tal timidez.

De vida pessoal conturbada, com muitos casos, difícil relacionamento com músicos e confusão religiosa, Dylan nos é apresentado como um ser humano total, repleto de indagações mais convicto de seu ideal: escrever e cantar belas canções, repletas de poesia original com fortes frases imagéticas. É o que tem feito e pelo que deve ser considerado. Sua arte importa mais do que sua vida, no final.

Seguidor do espírito beat: a manisfestação dos hippies, a experiência com drogas, os discursos fervorosos sobre sexualidade, os manifestos antimilitares, associa-se ao universo de interesse dos autores beats. Apresentou-se em barzinhos decadentes com composições de outros e próprias tocando violão e gaita.

Música de Dylan - On The Road Again

Créditos para Filipe Cerolim

Fonte

Comunicado

Precisamos do texto da entrevista do Ricardo Benevides para colocá-la no blog. Quem já estiver com ela pronta é só enviar para o nosso e-mail. penaestrada.rj@gmail.com
Obrigado!
Editores, Lucas Cabral e Filipe Cerolim.

quarta-feira, 28 de março de 2007

"On The Road" na Globo

Estava procurando no Google coisas sobre o livro e achei um blog do O Globo, falando sobre uma cena em que nosso livro aparece.

Alguém conseguindo a cena, ou imagem, seria ótimo.

Vamos procurar mais coisas









Créditos para Filipe Cerolim

segunda-feira, 26 de março de 2007

Vídeo com Tradução

Saiu a primeira tradução dos vídeos de Jack Kerouac. A tradução é do primeiro vídeo dele que postamos no blog, e foi feita pela aluna Carla Delduca. A partir do momento em que forem surgindo as traduções a gente vai postando o vídeo que é relacionado a essa tradução.

O primeiro é esse. A tradução vem logo a baixo.


Tradução:
"De qualquer forma, eu escrevi o livro porque nós todos vamos morrer. Na minha solitária vida, meu pai está morto, meu irmão está morto, minha mãe tão longe, minha irmã e minha mulher tão longe.

Nada aqui, mas minhas próprias mãos trágicas, que foram pontilhadas uma vez por um mundo de doce atenção. E agora eu deixei à guia para que desaparecesse deles suas próprias maneiras na obscuridade comum de toda nossa morte. Dormindo em uma haste da cama, é estupidez. Com somente estes: orgulho e constelação, meu coração quebrou. Em um total desespero e se sentindo tocado, aberto ao Senhor, eu fiz uma suplicação nos meus sonhos. Então, na última página do “On the road”, eu escrevi como o herói Dean Marriotti veio para me ver desde da costa oeste apenas para um dia ou dois. Nós tinhamos acabado de voltar e andamos através do país diversas vezes de carro, e agora nossa aventura acabou. Nós ainda somos grandes amigos, mas nós temos que ir para atrasadas fases de nossas vidas. Então, lá se vai Dean Marriotti, áspero, como uma traça comendo, todo coberto. Ele trouxe especialmente para a temperatura congelada do leste.

Andando a fora sozinho, na última vez que eu o vi, ele correu para a esquina da sétima avenida. Os olhos na rua, e deram-lhe uma “sugestão “, assim é na América, quando o sol vai embora e eu me sento em um pequeno e quebrado baixo cais de rio, assistindo ao longo longo céu de New-jersey e sinto toda a terra crua, que rolou em uma inacreditável, enorme, protuberância sobre a costa oeste. Todo esse rugído do barco e todas as pessoas sonhando na imensidão que é isso e agora eu saberei, por agora, que aquelas crianças devem estar chorando a terra aonde eles deixaram aquelas crianças chorar. E hoje à noite as estrelas estarão para fora.

Vocês não sabem que Deus é mais puro? A noite, as estrelas devem estar inclinadas e derramando seus borbulhantes “dins” na festa, que é somente antes da vinda da completa noite daqueles que assistem à terra. Escurece todos os rios, policias prendem o pico final dos que não finalizam ninguém, ninguém sabe o que vai acontecer, além dos quatro, uma sobra de velhos crescimento, pensam sobre Dean Marriotii, e eu quero dizer, penso sobre o velho Dean Marriotti, do pai que nós nunca encontramos, penso sobre Dean Marriotti, eu acho sobre Dean Marriotti".


Créditos para Carla Delduca.

domingo, 25 de março de 2007

Os Livros do Mochileiro

Os livros que o nosso autor já publicou.
Está na ordem que eles foram publicados.
Os Livros
O link foi descoberto pelo aluno Filipe Cerolim e tá ai caso alguém queira entrar no site. Está em Inglês.

LIVRO E PUBLICAÇÃO




The Town and the City - 1950





On the Road - 1957





The Subterraneans - 1958





The Dharma Bums - 1958






Doctor Sax - 1959





Maggie Cassidy - 1959





Mexico City Blues - 1959





Book of Dreams - 1960







Tristessa - 1960





Visions of Cody - 1960






The Scripture of the Golden Eternity - 1960





Lonesome Traveler - 1960



Pull My Daisy - 1961




Big Sur - 1962








Visions of Gerard - 1963






Desolation Angels - 1965






Satori in Paris - 1966






Vanity of Duluoz - 1968



Pic - 1971




Scattered Poems - 1971







Old Angel Midnight - 1973







Trip Trap - Haiku - 1973







Heaven & Other Poems -1977